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PAI: Do status à função
Além de festejar “os melhores pais do mundo”, é importante refletir no conceito paterno.
De maneira alguma, é um motivo para afastar a data. Todavia, é imperioso atentar para a mudança no papel do pai no passar dos tempos.
Historicamente, o pater sequer precisava ter filhos, uma vez que a figura de pai guardava relação em ser a autoridade da casa, o ser sagrado que mandava. Logo, gerar filhos não mexia na estrutura do seu papel.
Todavia, com a revolução no mundo, o conceito de pai que passou pela figura de “autoridade” e “genitor”, passou a requerer um outro papel, este com maior carga social e afetiva.
Para tanto, a construção da figura paterna depende de um esforço da mãe. Ela funda tal figura na criança.
Assim, em regra, não existe pai sem o apoio da mãe. Mas, cuidado,isso não pode servir de zona de conforto para que pais argumentem que não exercem a paternidade por impedimento da mãe. Isso porque, existem vários instrumentos que podem redimensionar isso.
Não há como escapar da ajuda da mãe. Por que? Porque desde a gestação, os laços do ventre dão uma íntima ligação entre mãe e filho que só encontra no pai, o terceiro, o “primeiro outro”, o desprendimento que será importante na mudança da relação familiar (clausura) para a relação social.
Assim, a figura do “proprietário de bens”, do “disciplinador” passou (e precisa) exigir papel indispensável que depende de uma construção física e afetiva.
Mais que boletos, obrigações alimentares e passeios no shopping, a paternidade que contribuirá para o desenvolvimento cognitivo é a relação paternal marcada pela convivência, amor e carinho, uma relação simbiótica.
Logo, a realidade atual indica que o modelo de pai vai muito além de provedor e exige a função de “fornecedor de carinho”.
Ser pai já deixou de ser um status decorrente da relação biológica ou registrar e passou a ser uma função fornecedora de afeto e amor.
Nessa toada, a criança encontrará uma relação complementar nas figuras de pai e mãe.
Somente assim, a formação da criança encontrará psicanaliticamente, a educação equilibrada pelas figuras da maternidade e paternidade, que fortalecerá as noções de bissexualidade, de visões diversas no mundo.
Para que a paternidade seja desenvolvida com êxito, a intervenção do pai precisa ser cada vez mais precoce, inclusive desde o momento do nascimento, onde a sua presença aumentará o interesse e o envolvimento posterior com a criança.
Dai, pais participam e definem em conjunto como querem educar, reforçam seus papéis e dão aos seus filhos um modelo de crescimento saudável e harmonioso, com todas as condições para que o filho seja lançado na vida adulta, de forma mais estruturada e feliz.
Em suma, o pai deixou der ser o doador genético, ou aquele que emprestou o nome no registro. O dia de hoje não é para esses, mas para aqueles que exercem a função afetiva na construção de um ser humano.
Perceba o entardecer

O sol faz a curva, pinta de rosa o entardecer.
Encanta o caminho e o destino de quem o perceber.
É nessa hora que o tempo e a vida nos lembram de agradecer ao Autor do nosso dom de viver!
#SunsetCelebration
Jardins sem flores…

Embora não existam flores, o caminhar em um jardim por si só encanta.
Jardins sem flores não indicam ausências de vida
Ora, se preciso das flores para ter encanto, pra que preciso da fé e da esperança?
Ah, O cheiro do mato sinaliza:
Na hora certa, as plantas haverão de florear
Basta acreditar na vida, nossa hora vai chegar.
Enquanto isso, deixemos o Sol nos iluminar.
Assim, a fé. e a esperança nunca deixarão de brotar.
O sol e a vida
No brilhar,
No entardecer.
O sol segue em frente e nos ensina a vencer.
No amar,
No sonhar,
No lamentar,
Sigamos em frente: Tudo faz parte do VIVER.
Trânsito da vida
Parar, correr ou andar,
Dias pesados, dias leves
Chuvosos, ensolarados
O importante é viver,
Transitar bem nos desafios da existência.
Quanto ao amor?
Por mais que alguns momentos amar seja dor.
Não há como negar
Que depois,
Será uma grande felicidade dizer
Que na vida amou
Não importa o quanto tempo durou,
O que se implorou,
O que aturou,
O importante é que teve amor.
E Se não tiver amor?
O que da vida restou?
A (in)existência
O inexistente é um “nada ser”.
Ora, se nada é, não há vocação para desconstituir,
pois apenas não existe.
E se, há algo a esquecer apagar,
desconstituir, acabar….
é porque simplesmente existiu
Um novo dia
Se houve tristeza no dia que acabou, Pense apenas que já passou,Dos momentos difíceis, a gente supera e se esvazia, Quando lembramos que Deus nos deu um novo dia.
Há Conhecimento nas crises
Às vezes,precisamos passar por certos tipos de situações para aprendermos a ficar mais forte.
Há Conhecimento nas crises



